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Hipertensão – Vita Ideale
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Hipertensão

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Hipertensão

A pressão sanguínea é determinada pela força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias, de acordo com os movimentos sistólicos e diastólicos do coração e pela resistência a esta força, exercida pelos outros vasos do organismo. Esta resistência pode aumentar quando o sangue bombeado excede as necessidades do organismo ou quando o coração bombeia a quantidade de sangue necessária, porém através de vasos sanguíneos estreitados (com calibre menor).

 

A hipertensão leva à morte, por causar distúrbios coronarianos, vasculares cerebrais e renais. O controle da pressão sanguínea reduz a incidência do ataque cardíaco e da insuficiência cardíaca congestiva.1

 

Os pacientes hipertensos não submetidos ao tratamento e evoluem para insuficiência cardíaca (em 50% dos casos), acidente vascular cerebral (30%), insuficiência renal (15%) e outros 5% com outras complicações.2

Idade, raça, tabagismo, obesidade, hipercolesterolemia, intolerância a glicose são fatores que modificam o prognóstico da doença hipertensiva.2

 

Na hipertensão arterial secundária, as causas mais freqüentes são de origens renais, endócrinas e causas variadas. O uso de anticoncepcional em mulheres acima de 35 anos e obesa aumentou muito a incidência de hipertensão arterial sistêmica de causa secundária.2

 

O aumento de peso está com freqüência associado à elevação da pressão arterial e a redução do mesmo diminui os níveis tencionais. O desenvolvimento da obesidade com resistência periférica à insulina também guarda alta relação com a hipertensão arterial, principalmente com a hipertensão leve; este fato é confirmado com a simples redução da pressão arterial com a perda ponderal de peso.

 

Pacientes hipertensos geralmente apresentam sintomas como a cefaléia localizada em região occipital, tonteira,dores na nuca, fadiga, instabilidade, impotência e taquicardia são manifestações físicas freqüentes. Porém muitas vezes é assintomática.2

 

A dieta tem um papel primordial para o controle e manutenção da hipertensão, principalmente pelo fato de muitas vezes ser assintomática. A dieta adequada atua tanto na prevenção quanto no seu tratamento, seja ela primária ou secundária.2

As medidas não farmacológicas apresentam vantagens em relação ao tratamento medicamentoso, tais como o baixo custo, quando comparado ao uso de drogas, ausência de efeitos colaterais e melhora da qualidade de vida.

 

A combinação dos medicamentos e da dieta específica para hipertensão, pode permitir uma dosagem mais baixa de medicamentos e uma restrição de sódio menos rígida. Para pacientes que apresentam com excesso de peso, deve ser prescrita uma orientação nutricional personalizada com o intuito de reduzir o peso.

 

O cardápio deve ser pobre em gorduras. Para dar sabor, pode-se acrescentar cebola e o alho, frescos (nunca misturados ao sal), suco de limão, vinho de mesa e vinagre. Também pode ser utilizados o orégano, a hortelã, o alecrim, a páprica e a pimenta em dietas pobres em sódio,Já que esta é uma conduta importante para os hipertensos.

 

Devemos prestar atenção nos alimentos, sempre leia os rótulos, pois muitos produtos contêm sódio, porém não são salgados, como os produto dietéticos. Outros alimentos ricos em sódio são: molhos prontos, embutidos, enlatados, azeitonas, pickles, maionese, catchup, mostarda, entre outros.

 

A quantidade de potássio ingerida também guarda relação com hipertensão. Dietas ricas em potássio parecem exercer uma ação preventiva contra a hipertensão ou mesmo ser eficaz no tratamento da hipertensão já instalada. A relação sódio/potássio no organismo é inversamente proporcional, portanto, alta ingestão de potássio aumenta a excreção renal de sódio, o que resulta num efeito anti-hipertensivo importante.

Alimentos ricos em potássio: feijões, ervilha frescas, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata, laranja, pimentão. Esses exercem função anti-hipertensiva e tem ação protetora contra danos cardiovasculares.

 

Estudos recentes mostram que a suplementação oral de magnésio, com orientação de profissionais especializados, reduz a pressão arterial por diminuir o conteúdo intracelular de sódio-potássio-ATPase e diminuir, também, a atividade do sistema nervoso simpático.2

 

A coenzima Q10 também reduz efetivamente a pressão arterial sistólica e diastólica. Como podemos observar, há várias estratégias nutricionais para se utilizar na dietoterapia que ajudam na prevenção e no controle da hipertensão, proporcionando uma melhor qualidade de vida e melhor bem estar físico, mental e emocional.

 

 

Bibliografia

 

  1. BODINSKI, Louis H. Dietoterapia: princípios e práticas. São Paulo: Ed. Atheneu, 1998.

 

  1. AUGUSTO, Ana Lúcia Pires; CHERULLI, Denise Alves; MANNARINO, Ida Cristina; GERUDE, Maurício, … Terapia Nutricional. São Paulo. Ed. Ateneu, 1999.